sábado, 26 de outubro de 2019

10-ESTATUTÁRIA



Se os recursos terrestres se exaurem, tudo idem. Então, o Cosmo é finito e o que está em expansão não abrange seu todo mas partes que incham aparentemente, do contrário, haveria multiversos, como afirmam alguns cientistas.

E se juntarmos esses multiversos com os espaçamentos entre eles, que nome dar a isso, Superverso? Primo pelo bom e velho Uni ou Oni, quem sabe.

O caso, é que a essência das coisas é a mesma, logo, o meio não ultrapassa a equação de si mesmo. Todavia, de forma alguma entendo como a vida emana do inanimado, a luz das trevas, água do fogo, etc.

Essas contradições irracionalizam-me a razão pretensa. Parece um quebra-cabeça quântico, lego universal de possibilidades ideológicas perenemente multiforme, enxadrismo estatístico da elasticidade inata à estática natureza em espiral, aspirante daquilo que exala.

O existente compõe um tabuleiro amplamente complexo de peças que se coadunam (construção) e desligam (destruição) em movimento desigualmente paralelo e perpendicularmente transversal, numa evolução estagnada entre o findo e eterno dualismo: trivial transcendência do real imaginado.

Menos certeza tenho quanto mais sei. Dúvidas perpassam o âmago do caráter solidamente liquidificado na moldura mística do ceticismo lítero-iconoclasta.

Ateu Poeta
08/03/2008

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