Um sujeito, há algumas décadas, era preso todos os dias; e se soltava toda vida, arrombando o cadeado da cadeia. Dizem que o fazia com dois palitos de fósforos, mas poderia ser com grampos ou até mesmo outras chaves; ao que parece, ele entendia bem do assunto.
Eis que o malandro desonra uma guria menor, ela doida pra casar. Ele, um boêmio que passava longe da Igreja, assiste à missa do bar; seu primeiro mandamento é amai ao álcool sobre todas as coisas.
A família dá parte do meliante, o casamento é celebrado às pressas. O juiz faz a última pergunta ao elemento.
_Você a aceita como sua legítima esposa?
_É o jeito, né, doutor?
_Policial, se ele não responder direito pode prender!
_Você a aceita como sua legítima esposa?
_Eu num queria não, mas é o jeito , né, doutor?
_Soldado, encarcera esse safado!_Como se isso adiantasse!
Ateu Poeta
24/10/2007
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