sábado, 26 de outubro de 2019

30-CUBO MÁGICO AUTOMÁTICO


Nem todas as configurações artificiais ou em processo de evolução natural podem co-existir, uma vez que possuem os mesmos elementos substanciais em sua estrutura subatômica, logo, a afirmação de uma configuração pode ser a negação de outra, como no caso do CO3 e CO3 que não convivem juntos e, por esse motivos, o carbono desfaz o ozônio, um dos motivos do aquecimento-global, então, o bem como afirmação da configuração precisa do mal como desconfigurador de partículas, já que a reestruturação carece disso e sem ela tudo deve parar, teoricamente falando como se acreditássemos no big-bang ou apenas cogitando a possibilidade de algo semelhante no processo que as correntes pensantes chamava erroneamente, talvez, de "princípio".

Ao que tudo indica, o universo é um cubo-mágico em que um quadrado sempre empurra o outro. O big-bang pode não ter existido e sim esses quadrados que se movem, cada um dele, quem sabe, seja um universo, logo; se o efeito-doppler prova o nosso universo em expansão e se Stephen Hawking estiver correto quanto aos buracos-negros rumo as multi-versos como passagens de pressão, um universo crescer é obrigatoriamente encolher outro ou partes de muitos nesse cubo-mágico automático, teórico, pois não posso provar nem visualizá-lo, e automático que conhecemos por natureza.

Usando aqui a expressão de Carl Sagan, o "fazedor de bolhas", que ele propõe não existir como um ser místico, pode, em vez disso, ser a própria imperfeição do cubo-mágico, quem sabe, falte nele um preenchimento de matéria denominado vácuo, que nunca será preenchido e, de repente, seja isso que cause a pressão suficiente para que tudo não pare de rodar. Uma especulação aqui importante, e quase tão forte quanto a certeza que tenho de minha futura morte, é que, de fato, não existe "princípio" nem "fim", apenas meio.

O grande problema por trás dessa teoria é que todo o nosso universo estaria sempre se movendo por inteiro e não apenas internamente, não passando de uma ínfima parte que incha como um balão apenas como fator de ligação numa mudança aparente, em sentido macrocósmico, e ilusório, num sentido super-macrocósmico, pois mesmo juntando todos os multi-versos num só ele seria ainda um cubo-mágico mecânico que giraria mesmo completamente reconfigurado.

O super-universo voltaria depois a ser reduzido, porém, sem deixar de ser o mesmo cubo-mágico mecânico movido à pressão numa rotatória intensa com ou sem big-bang. Todavia, o big-bang talvez seja só a convergência desse fluxo entre universos que por sua vez são estruturas subatômicas do cubo, ou talvez seja mais apropriado se empregar o termo seguinte: estrutura subunivérsica da equação matemática desses fluxos de massas físicas e químicas do qual a biologia, talvez, não seja mero acaso.

De repente, os ufólogos possam estar certos quanto à vida extra-terrena, embora não no nosso universo, mas em alguma parte do cubo-mecânico, que talvez, até, nem seja, de fato, um cubo, contudo, a pressão é um fato e não fugi, mesmo que essa minha teoria seja ridícula e improvável, à Lei de Lavoisier; única verdade absoluta em que acredito sem pestanejar.

Meu infortúnio é não conhecer mente à sua altura para poder convencer-me de minhas próprias teorias ou abandoná-las sem receio ou culpa para deixar de ser um questionador e ser alguém realmente sábio ao invés de racional, aprendendo a ser guiado pela visão de fato que eu talvez alcance, podendo assim, engatinhar rumo ao que de fato existe em vez de perder-me em abstrações científico-filosóficas, o que me tornaria capaz de desvendar as outras verdadeiras leis naturais e, desse modo, compreender de fato que espécie de estrato sou nessa fábrica-insumo chamada natureza, uma esteira que transfigura a si mesma de forma aparente na qual sou um mero fator dentre tantos fatores-reagentes.

Uma outra dificuldade, agora de fator cosmológico e quântico é que o cubo é uma figura em 3d e nisso, todas as outras dimensões para cima e para baixo não passariam de mera abstração não aplicáveis à natureza real, porém, um dos fatores que confirma que somos cegos é justamente que vemos em 2d para criarmos o 3d real na nossa mente, então, ainda não contentes com isso, não ver o 3d, imaginamos 4d e 5d, além de infinidades positivas e negativas, falando-se em escala matemática de grandeza, quando todo o problema por trás da nossa má-razão é provar a finitude numérica dos elementos e espaços dado à gama de fatores co-existentes.

Com isso, não conseguimos ser moderados e por isso, perdemos a coerência, fazendo do próprio pensamento, seja ele filósofo, científico, religioso ou a completa fusão dos três em harmonia forçada e ligeiramente aparente, uma dízima periódica sem fim, sem chegarmos a conclusão alguma. Para ponderar é necessário raciocínio, esforço conjunto com esse propósito, não fazendo da verdade uma incógnita.

Será que algum dia, enquanto na Terra houver vida, alguém chegará lá? Sei que muito provavelmente não serei eu nem talvez alguém neste milênio. O que me preocupa é a questão: Estou contribuindo para isso ou atrapalhando com as idéias que componho guiado pela minha ideologia daquilo que entendo como verdade?

Gostaria de ser um batente a mais e não um muro no caminho, como a Igreja fez com a medicina, o iluminismo com a França durante a Revolução francesa ou pior ainda; como todos os povos etnocentristas destrutivos dos ditos "bárbaros", como: espanhóis, portugueses e romanos.

Ateu Poeta
2012

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