32-FELICIDADE INCAPITAL
A felicidade não é um valor capital, econômico, tampouco intangível. Muitos sábios não são economicamente ricos, mas saudáveis.
A alegria está presente na insanidade, na euforia e atá na dor ou no prazer, mas, com ou sem razão de ser, ela é apenas uma mera alegoria. Finge dar sentido à vida, mas é megera ávida embebida em venenosa falsidade, irmã febril da frialdade, vicia; e todo vício é uma prisão.
Para alcançar a felicidade é preciso que haja luta mesmo contra as leis de conduta que nos guiam e agridem. É preciso perder-se no caminho para entender que a própria existência é labirinto e latência de si.
Nem toda resiliência é silente, mas sempre tangente, intransferível, intransigente, transforma o trans trotroir em treponema, tétrico travessão, transferidor, trave do verso-caos no seio do terror.
Ateu Poeta
26/04/2019
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