sábado, 26 de outubro de 2019

44-O CREPÚSCULO DA PSIQUÊ

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44-O CREPÚSCULO DA PSIQUÊ

“Deus está morto”
(Nietzsche, filósofo)

“A metafísica está morta”
(Afrânio Coutinho, historiador)

“Não serei criminoso antes de cometer crime”
(Foucault, filósofo)

A Psicanálise já começa errada no próprio nome, Psiquê, falsamente traduzida como “alma”, quando na verdade é uma humana da Mitologia Grega que seria tão bela que teria sido perseguida por Afrodite e sem saber faz por ela Eros se apaixonar, o qual pede a Zeus para transformá-la em deusa e Zeus concede.

Esquecendo Psiquê e deixando apenas a análise, quem poderia aprimorar a Psicologia seria o filósofo Epicuro com a sua autoanálise, trocando Freud e Jung por si mesmo. Já o resto da Psicologia, agora sem Psicanálise, pode ser substituída 100% pela Neurociência.

O símbolo do tridente simboliza Posseidom, um deus que nada tem a ver com Psiquê, logo, muito menos com a Psicologia em si, totalmente retrógrada e mística. Não adianta trocar Freud por Jung. Se tirar o misticismo da Psicologia não sobra nada.

A Psicologia está morta e não há porta capaz de reaviva-la ou reanimá-la, pegando a real palavra que deu origem à “alma”, ânima, daí o termo criado “anima mundi”.

Assim como a Metafísica cai perante a Física e a Astrologia se mostra totalmente falsa perante a Astronomia e as demais religiões e pensamentos filosóficos incongruentes perante as ciências, inclusive as chamadas “ciências ocultas”, que deveriam ser chamadas Pseudociências de Culto, a Psicologia cai perante Neurociência.

Digamos en passant que mesmo psiquiatras têm que rever seus métodos e “inspirações” à priori para à posteriori ficarem mais científicos e a Psiquiatria deveria mudar de nome para Neurologia Analítica e psiquiatra trocar de nome para neuroanalista ou Analista cerebral.

A Psiquiatria e a Psicologia estão embebidas em Mitologia Grega, em parte por culpa de Freud. O que deve ser feito é ser assumido em conjunto uma postura contemporânea de anular os mitos e focar em uma medicina antianacrônica, voltada para a realidade a fim de se adquirir diagnósticos empíricos de fato, pois não estamos na Idade Média para acreditarmos em todo tipo de baboseira mística.

Para entenderem mais sobre isso, indico os livros: “A genealogia da moral”; “O Anticristo”; “Assim falava Zaratustra”, de Nietzsche (filósofo alemão); “Porque Freud errou”, de Richard Webster (historiador estadunidense); “O erro de Descartes”, de António Damásio (neurocientista português); “A ciência médica de House”, de Andrew Holtz; “O Código Da Vince”; “Anjos e Demônios”; “Ponto de Impacto”, de Dan Brown; “Não nascemos prontos”; “Não se desespere”, de Mario Sergio Cortella; “Liderança em Foco”, de Mario Sergio Cortella e Eugenio Mussak (filósofos).

Indico as séries: “Cosmos”, Carl Sagan (assessor da NASA) ; “Batalha dos deuses”, “Ilusões da mente”, Discovery Channel; “Os bárbaros”, Terry Jones (antropólogo); “Como a arte moldou o mundo”, Dr. Nigel Spilvey (historiador); “Tesla”; “Einstein”, TV Escola; e os programas: “Paradigmas do século XXI”; “Observatório da Imprensa”; “Café Filosófico”; “Roda Viva”, TV Cultura; “Sempre um papo”, TV Senado.

Ateu Poeta
15/06/2016

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