sábado, 26 de outubro de 2019

38-VÍRGULA



Um número vezes quinze (15) é igual a este número dividido por dois (2) mais ele mesmo mais a vírgula andando uma casa para a direita, sendo que a vírgula para a direita equivale a aumentar um zero (0) ou multiplicar por dez (10).

É como dizer que o 10, o 0 e a vírgula fossem para a Matemática a mesma coisa e estas equações são a complexidade, que significa dobradura, enquanto simplificar é tirar a dobradura.

Do mesmo modo que um fole só produz som ou vento ao se mover, o cálculo é a complexidade para a simplificação, ou seja; a dobradura serve para se chegar a um lugar sem atravessar o meio.

Assim como um número vezes 15 é igual à soma desde mesmo número quinze vezes. Lembro-me da questão do universo como um pano de sinuca, como Einstein explicara a questão da pressão de densidade de massa sobre a outra, que vale para pressão também por eletricidade, magnetismo e junção, inclusive da questão de buraco negro, o que faz lembrar também do proposto buraco de minhoca, mas de outra forma que não tenho certeza alguma, são só  pensamentos que vieram de repente e nada mais, nem sei se isto chega ou chegará a ser visto como Filosofia, ciência ou somente literatura, ou um tratado sistemático sobre nada, anacrônico, lunático, ou visto mesmo como grande parte dos meus leitores e não-leitores veem a maioria das coisas que eu produzo como algo puramente pretensioso. 

Não é de estranhar que civis criados como gado jamais aprendam a ser pastores de si mesmos, foram criados de joelhos e jamais poderão admirar um ajoelhado que fica de pé, porque ficar de pé é somente para quem pertence à casta dos grandes ludibriadores escravistas, sanguinários, abutres ferozes que são algozes hipnotizadores de massas.

O que é um civil se não um selvagem domesticado sob um manto pueril? Pois bem, voltemos à questão das dobraduras. 

Imagino o universo como um pão fechado. O que há em cada parte de fora da casca quando você parte ao meio pode se unir por causa desta dobradura criada. Se o universo for um corpo que não pode se partir, o movimento que vemos e notamos com nossas mentes e aparelhos são somente dobraduras, como espécies de ondas no mar.

Mesmo assim, nada se criaria, mas, também não teria havido big-bang algum, nem cubos-mágicos-automáticos, nem multiversos, nem buracos de minhoca e nem buracos negros, na realidade, porque o buraco negro seria como migalhas a se partir na casca do pão, mas indo para outras partes da própria casca.

Aí me veio uma pergunta: a repetição será tão simples quanto 1 e vírgula, sendo 1 a matéria e a vírgula correspondente ao 0; algorítimo de espaço em vácuo ou não-matéria, ou imperfeição, ou ausência?

Na proposição do universo pano de mesa de sinuca as bolas são as partículas, que a cada dia a ciência descobre formas menores numa jogada a mais para um suposto infinito de mais do mesmo onde acaba gerando confusão e sendo usadas pelos falsos cientistas que criam religiões chamando-as de "ciências ocultas", se são ocultas é porque são segregacionistas e não testadas, logo; não são ciências nem de longe, mas falsificações niilistas a fim de atrair para si justamente clientes desiludidas com as religiões conhecidas e ao mesmo tempo carentes demais ou medrosos demais para usar a ciência mesmo como um método racional.

Se o espaço fosse imutável mas ao mesmo tempo tremulante, uma era poderia ocorrer de criar dobraduras onde alguma coisa no ponto A pudesse passar para o ponto Z sem encostar nas outras letras do alfabeto e ao mesmo tempo sem a necessidade de ir ou voltar no tempo, o que sempre me pareceu algo incrivelmente absurdo, sem a viagem Mário-Brós por um cano adutor chamado buraco de minhoca onde o início sugador se chamaria buraco negro e o fim dejetor se chamaria de buraco branco, a debocar num multiverso paralelo ou coisa de gênero e sem outra loucura comum no cinema e até em desenhos animados que é a tal desmaterialização, onde depois haverá uma rematerialização num flash de luz a ultrapassar galáxias em um tempo que nem mesmo a luz em si é capaz. E se nada é mais rápido do que a própria luz, isso consiste em que ao se aproximar da velocidade da luz o objeto tenha os seus átomos agitados de tal modo a virar eletricidade que um pouco mais agitados virariam átomos de luz e energia que é luz, logo; matéria, luz e energia seriam apenas 3 partes da matéria em si só que em agitações ou super-agitação ou quase não agitação e se houvesse ausência total de movimento, isso seria a suprema escuridão, talvez a luz não expulse a escuridão mas somente a agite e com isso a transforme também em luz, que é uma radiação, que não deixa de ser um modo de agitação e com isso a ideia de qualquer ser ultra além que expurgou de si qualquer coisa ou que tenha sonhado qualquer coisa ainda é irrelevante, o mais próximo disso seria na suprema agitação em que tudo um dia virasse luz, como diz em uma canção da banda "Engenheiros do Hawaii", o que seria a extrema radiação onde seria impossível a vida acontecer e de repente seja este super clarão a ilusão das super-novas ou mesmo um em vários big-bangs e a própria ilusão das estrelas mortas que brilham no céu, porque de repente as estrelas poderiam ser apenas migalhas do clarão supremo que ainda não diminuíram bastante a agitação suficiente do espaço.

Contudo, de repente, a vírgula é que fosse a escuridão e onde exista o 0 não exista 1 e a luz se encontra, como no espaço entre palavras, ou número. Luz, matéria e energia sendo a repetição de letras criando textos no caos enquanto a vírgula dá os zeros suficientes para gerar em nosso cérebro, metáfora do universo em dobraduras, uma imperfeita mania de sentido e perfeição, que o diga Fibonacci 


Ateu Poeta 
12/06/2017

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